Ator
Eu não sou um assassino…
Este espetáculo se configurou inicialmente, para alguns integrantes, como o trabalho de conclusão do curso de Artes Cênicas, sendo realizado pela Companhia Subjétil no ano de 2009. Tendo como ponto de partida o mito bíblico de Caim e Abel, durante nove meses estivemos em processo de criação nas ruas de Curitiba.
O espetáculo se configurava como um percurso a ser realizado por várias espaços urbanos da capital paranaense. Iniciávamos na Praça Santos Andrade, depois percorríamos o calçadão da rua XV de novembro, Praça Tiradentes, Galeria Júlio Moreira, Largo da Ordem e finalmente, rua Dr. Muricy – local em que terminávamos.
O público era guiado por nós, atores. Porém, também nos infiltrávamos na multidão de pedestres e interagíamos com os transeuntes desavisados do evento cênico. No ano seguinte apresentamos novamente o espetáculo dentro do Festival de Teatro de Curitiba.
Invasão, infiltração, mapas, ruas, cidade. No principio era o verbo: as pessoas passam, andam em sentido opostos ou não? Enquanto isso… Um crime!? Eu tenho o direito de matar? Assim como Caim matou Abel ou Abel matou a si mesmo. Deus Matou, Deus Mata e isto está inscrito nas ruas, calçadas, praças, largos e viadutos. Primeiro Crime: convite à cidade, a invasão e infiltração urbana.
Ficha Técnica
- Direção e Dramaturgia: Darlei Fernandes
- Assistência de direção: Vida Santos
- Atuação: Juliana Souza, Lígia Maggionni, Lucas Buchile, Patrícia Cipriano e Rafael Di Lari
- Coreografia: Lígia Maggionni
- Produção: Juliana Souza
- Realização: Companhia Subjétil